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Padronização! Essa é uma palavra mágica. Ela torna as coisas muito mais fáceis. Através da padronização todos podem aplicar seu conhecimento geral em várias situações. O que você acha de precisar tomar um curso para cada carro que você pudesse dirigir? Faz sentido? Se for entre um carro de passeio e um caminhão, faz, mas até mesmo uma picape grande pode ser dirigida por quem só andou em carros pequenos, com mais cuidado, claro... =D
Então, será que na área de informática, onde é tão importante que as informações estejam disponíveis sempre de forma fácil e simples, a padronização iria ficar de fora? Acredite, fica! As empresas de informática gostam de padronização só quando elas precisam usá-la, mas usam a falta de padrão para impedir que você tenha sua liberdade de escolha garantida... não deixe de ler até o final! =D
Você sabe porque a Internet é "popular" hoje em dia? Você só precisa pagar para chegar até ela, uma vez lá, você tem acesso a tudo que ela oferece. Mas isso só aconteceu porque as bases da Internet, os chamados protocolos (se quiser pesquisar depois, procure por TCP/IP, HTTP, FTP, HTTPS, etc... mas eu aviso logo que é informação pesada... =D), foram padronizados. Hoje você compra um computador que é capaz de "falar" HTTP, TCP, IP, etc... Pense se todo mundo falasse a mesma língua. Seria muito mais fácil se comunicar, não é? Pois na Internet é assim. Poderíamos dizer que quase todo mundo na Internet é capaz de usar esse protocolos e muitos outros para se comunicar (todo mundo, no caso, os equipamentos).
Se esses protocolos de comunicação em rede fossem fechados, ou seja, não pudessem ser usados por todo mundo, como alguns sistemas problemáticos que existem por aí, sabe o que ia acontecer??
Se você pensou que acessar a Internet ia custar uma fortuna e ia ser igual a andar de yate, você errou!! =D
Vamos explicar: como dissemos, QUASE todo mundo na Internet fala HTTP, TCP/IP e outros protocolos que são livres. É como se você aprendesse inglês por conta própria e pudesse falar com outras pessoas. Se uma empresa faz um equipamento que é capaz de falar esses protocolos, eles podem ser colocados na rede e acessados. O restante dos equipamentos que não falam os protocolos padrões normalmente têm protocolos que algumas empresas tiveram a ideia de desenvolver, mas.... de que adianta se eles não conversam com mais ninguém... Ou seja, se os protocolos que usamos hoje fossem fechados, outros protocolos teriam surgido e nós estaríamos falando deles agora e comentando porque o TCP/IP não é muito usado... =D
É claro que a história também pesa. No começo, Internet era coisa do exército (nesse caso estou falando dos EUA... =D), das universidades e governos e com o crescimento as empresas perceberam que seria mais vantajoso fazer seus produtos serem capazes de serem inseridos nos ambientes sem problemas do que forçar que seus escassos clientes gastassem ainda mais (se hoje é caro, imagine antes...) para adequar todos os equipamentos a novas tecnologias.
A área de software seguiu o mesmo caminho e hoje há muitos padrões. Tem padrão para tudo. Mas adivinhe: tem empresas que não aprenderam que é mais fácil permitir que seu cliente seja livre e focar num serviço bem feito, do que gastar uma fortuna criando padrões que vão apenas prender as empresas e trazer prejuízos... infelizmente, nem todo mundo enxerga isso. Os governos já perceberam isso e perceberam muitas outras coisas, e estão todo dizendo:
Adivinha porque: Linux não tem interesse em ser incompatível com nada, mas os fabricantes preferem que ele não seja por causa de acordos comerciais.
Sempre que você pensar "Será que o Linux faz isso??" ou "Dá para fazer tal coisa no Linux??", mude a pergunta, diga: "O que é que o Linux não faz??"
Vixe!! Era pra ser um artigo sobre padrões de interface, etc.... hehehe mudou o foco, mas o assunto está bom.
Pois bem, da próxima vez você já sabe, dê valor aos padrões e evite ficar preso às empresas que não gostam que você seja livre.
Jesus o abençoe! Até a próxima!!
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